https://oglobo.globo.com/ela/gente/noticia/2025/05/18/bruna-lombardi-abre-o-jogo-sobre-vaidade-e-sexo-na-maturidade-e-fundamental-e-evolui-com-o-tempo.ghtml
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— São Paulo
Bruna Lombardi: No ano passado, a dedicação extrema da atriz e escritora ao trabalho quase a levou ao burnout. — Foto: Divulgação
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É na serenidade de uma casa repleta de natureza, em São Paulo, que Bruna Lombardi, de 72 anos, recebe a reportagem de ELA. Sentada no sofá com o computador no colo, é difícil não vê-la trabalhando. No ano passado, a dedicação extrema da atriz e escritora quase a levou ao burnout. “Estava fazendo muitas palestras, pegando aviões toda semana e preparando o livro”, diz ela. “Tive dores de estômago, não conseguia engolir. Fiquei internada, fiz exames. Era fadiga. Tenho tentado mudar o modus operandi e encontrar equilíbrio”, justifica Bruna.
Bruna Lombardi — Foto: Guito Moreto
O livro em questão é o relançamento de “Filmes proibidos” (Record), seu primeiro romance, de 1990. A história se debruça nas aventuras de uma jovem balzaquiana, independente e sexualmente livre, mas que sofre ao se apaixonar por um homem tanto misterioso quanto fugaz. A edição revista contextualiza situações em tempos de redes sociais e amores líquidos. “Preparei um texto, chamado ‘Quando as coisas ainda não tinham nome’, relembrando um panorama da época. É um livro que fala sobre comportamentos narcisistas, relações tóxicas e ‘ghosting’, assuntos debatidos na internet”, comenta.
Nome emblemático de folhetins nas décadas 1970 e 1980, como “Roda de fogo”e “Louco amor”, criadora do programa de entrevistas “Gente de expressão” (1991-1999) e do site de bem-estar Rede Felicidade, Bruna é autora de dez livros e ainda tem fôlego para se dividir entre São Paulo, Los Angeles e Trancoso. Casada há 48 anos com o ator Carlos Alberto Riccelli, de 78, e mãe de Kim Riccelli, de 43, ela fala, a seguir, sobre sexo na maturidade, a importância do feminismo e revela o que ativa seu “lado B”.